Lotado na ALEGO e pré-candidato a vereador, encerra CNPJ voluntariamente devido a possível incompatibilidade com cargo público e inelegibilidade desde 2017

Deputado estadual Delegado Eduardo Prado – Foto reprodução

O assessor do deputado estadual Delegado Eduardo Prado (PL), que ocupa um cargo na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (ALEGO) desde março de 2023, encerrou as atividades de sua empresa após denúncias. A empresa, que estava ativa desde 2019, teve seu CNPJ baixado em março deste ano por extinção, decorrente de encerramento por liquidação voluntária.

Segundo informações obtidas pela Revista Isso Pod, o assessor, que é também pré-candidato a vereador por Aparecida de Goiânia, atuava na região do Colina Azul. As denúncias indicam que o assessor teria encerrado o CNPJ devido a uma possível incompatibilidade entre sua posição como comissionado e a manutenção de uma empresa (MEI), conforme previsto pela legislação federal. De acordo com a lei, comissionados e funcionários públicos não podem possuir empresas ativas.

Além disso, foi revelado que o assessor está inelegível desde 29 de novembro de 2017, após trânsito em julgado pela justiça eleitoral devido a irregularidades na prestação de contas. No entanto, este ano de 2024, o assessor já pode concorrer às eleições novamente, estando dentro da legalidade perante a justiça eleitoral.

“Encerrar a empresa foi uma decisão estratégica para focar totalmente na pré-candidatura e evitar que questões empresariais interferissem na campanha”, declarou uma fonte próxima ao assessor, que preferiu não ser identificada.

Enquanto o assessor se prepara para sua campanha eleitoral, o encerramento da empresa e a inelegibilidade trazem à tona discussões sobre a transparência e a legalidade de suas ações profissionais. Observadores políticos destacam que a situação poderá ser explorada por adversários durante o período eleitoral, aumentando a intensidade da disputa pela vaga na Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia.

O pré-candidato ainda não se pronunciou oficialmente sobre as denúncias, o encerramento da empresa e a inelegibilidade. No entanto, é esperado que ele aborde esses assuntos em breve, à medida que a campanha eleitoral se intensifica. A revista Isso Pod continuará acompanhando o desenrolar deste caso, trazendo atualizações conforme novas informações surgirem.

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